Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental

Área de Concentração: Saneamento Ambiental - Controle da Poluição Urbana e Industrial

 

Dissertação de Mestrado:
Avaliação de Risco Ecológico da Lagoa de Jacarepaguá – Rj: Presença de Aditivos Plásticos

Juliana Schroeder Damico de Sousa

PEAMB
Orientador
Prof. André Luís De Sá Salomão , Professor Ph.D. - Currículo Lattes
Coorientador
Profa. Dra. Patrícia Domingos - Faculdade de Biologia - UERJ
Banca
* Profa. Dra. Patrícia Domingos (Coorientadora) - Faculdade de Biologia - UERJ
* Prof. André Luís De Sá Salomão , Professor Ph.D. - Currículo Lattes
* Profa. Alena Torres Netto Currículo Lattes
* Prof. Dr. Fábio Veríssimo Correia - Instituto de Biociências - CCBS - UNIRIO
Data - hora da defesa
08/03/2022
Resumo
SOUSA, Juliana Schroeder Damico de. Avaliação de risco ecológico da Lagoa de Jacarepaguá – RJ: presença de aditivos plásticos. 2022. 98f. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental) – Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. A Lagoa de Jacarepaguá vem sofrendo com o lançamento de efluentes e com odescarte irregular de resíduos sólidos, devido ao crescimento urbano acelerado aoseu redor, sem a presença de infraestrutura adequada de saneamento básico. Tantoos efluentes como os resíduos liberam na lagoa micropoluentes, que atuam comodesreguladores endócrinos, além de aumentar a carga orgânica e a concentração denutrientes. O objetivo desse trabalho foi desenvolver uma Avaliação de RiscoEcológico (ARE) a partir de quatro linhas de evidência (LoE): Qualidade da Água (QA),que avaliou parâmetros físico-químicos da lagoa; Química (Quim), que avaliou aconcentração de aditivos plásticos nas amostras de água; Ecotoxicológica (Ecotox),que avaliou os efeitos tóxicos das amostras ambientais nos organismos-teste; eEcológica (Eco), que avaliou parâmetros de riqueza, abundância e equitabilidade dacomunidade fitoplanctônica da lagoa. Foram realizadas seis campanhas de coletaentre 2019 e 2020 em cinco pontos da Lagoa de Jacarepaguá e em um ponto noAçude do Camorim, usado como área de referência. O risco ambiental foi calculado apartir da integração dos riscos obtidos nas quatro linhas de evidência avaliadas. Ospontos da lagoa apresentaram risco alto (0,5-0,75) a muito alto (0,75-1,0) para LoEQA, LoE Quim e LoE Eco. A maioria dos pontos da lagoa apresentou risco alto (0,5-0,75) a muito alto (0,75-1,0) para LoE Ecotox. Na integração do risco das LoE, todosos pontos foram considerados de risco alto (0,5-0,75) a muito alto (0,75-1,0), a partirda média total dos valores integrados de risco, para cada ponto amostrado na lagoa.Portanto, conclui-se por meio desses resultados que a lagoa é um ecossistemaeutrofizado em estágio avançado, devido ao lançamento de efluentes não tratados ouparcialmente tratados nos rios afluentes e ao descarte irregular de resíduos sólidos.Espera-se que os dados gerados possam ser usados futuramente em tomadas dedecisão para eliminação das fontes poluidoras e para recuperação da Lagoa deJacarepaguá. Palavras-chave: Bisfenol. Comunidade fitoplanctônica. Ecotoxicologia aquática. Linhas de evidência. Qualidade de água. Índice de Shannon.

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